PUBLICADO EM FOTOGRAFIA POR BRUNA VIEIRA DE ASSIS
Você se lembra de sua infância? Dos gostos, das cores, dos amigos e de suas brincadeiras? Você se lembra de como era o seu olhar? De quanta vida existia em cada pular de cordas, em cada partida de bola, como tudo era tão simples e de como as ruas eram livres. Posso estar sendo utópica ou mesmo individualista, pois faço parte de uma geração com pequenos, mas por vezes "grandes" privilégios. Eu, nascida no começo da década de 80, tive a rua como uma extensão do pátio de minha casa, um palco perfeito para brincadeiras, corridas, sonhos vivenciados e compartilhados. Tive segurança e esperança. Quero ressaltar, a pessoa que escreve tem 30 anos, três décadas, o mesmo tempo parcialmente descrito que perdura os conflitos em "terras sagradas".
Deste modo, o ensaio que apresento a vocês neste artigo é absurdamente cruel, real, belo, simples em tons fortes e quentes. Assim como a vida de quem cresce em meio a conflitos que não se medem em sua pouca idade. Nota: Por mais de 3 décadas, o Paquistão vem sendo um dos maiores refúgios do mundo para famílias afegãs, com milhões de pessoas vivendo por lá, o registro de suas crianças é um ato de extrema coragem e esperança. Sendo que, essas famílias fogem dos conflitos de suas terras natais, buscando um espaço onde possam encontrar um pouco de paz pra si e suas crianças. Aqui, temos o retrato desses pequenos, enquanto brincam na periferia de Islamabad. Pois brincar faz parte da infância, porque apesar de toda guerra são apenas crianças.
Fotos: AP Fonte de origem: portal Terra de noticias /noticias.terra.com.br/mundo/asia/
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