TRAVESSEIRO SUSPENSO POR FIOS DE NYLON

sábado, 19 de maio de 2012

BATEU SAUDADES... anos 80... SEMPRE....










































 

























































Essas músicas marcaram e marcarão para sempre as nossas vidas, nós que tivemos o privilégio de viver a adolescência e juventude nos anos 80. Faziam parte de nosso cotidiano, em casa ouvindo "disco" ou assistindo aos primeiros programas de TV só de "vídeos clip"... a tradução das músicas em clips foi para mim quase que "revolucionário", era incrível "ver" as músicas. Na Universidade era só o que se ouvia, nas festas das "repúblicas", nas festas das cantinas do IFCH, da Física... Era uma efervescência maravilhosa, mistura de cultura, estudo, politização... estávamos saindo da Ditadura Militar. Quantos shows pelas "Diretas Já" aconteceram no Ciclo Básico da Unicamp, em quanta gente "famosa" nos esbarrávamos nesse período e nem sabíamos... era tão normal... MAS O QUE EU NUNCA VOU ESQUECER: CURTI MUITO UMA APRESENTAÇÃO LINDA DA "LEGIÃO URBANA", ALI NO CICLO, APINHADO DE ESTUDANTES ATÉ NOS TELHADOS... E A GENTE ALI, CANTANDO COM AQUELES MENINOS QUE ERAM COMO A GENTE: IRREVERENTES, CÍNICOS, CRÍTICOS, TRAZIA UMA CERTA ANGÚSTIA PRÓPRIA DA JUVENTUDE, FALAVA DO AMOR E DO DESAMOR.
Não falo com um saudosismo bobo, continuo curtindo muita gente nova que veio depois disso. Mas falo como alguém que tem orgulho de pertencer a essa geração de brasileiros. E confesso que sou muito mais otimista hoje e acredito que melhoramos em muitas coisas e temos muito mais a melhorar.
O DIFERENTE HOJE, DAQUELA GERAÇÃO, É QUE NOS DAMOS MAIS VALOR POR SER BRASILEIRO, ACREDITAMOS MAIS EM NÓS, NOS RECONHECEMOS EM NÓS MESMOS E NÃO PRECISAMOS MAIS DE V

Engenheiros do Hawaii - 

Somos Quem Podemos Ser



Titãs - 

Desordem  1987




Pra Ser Sincero (com letra)


Nenhum de Nós 

 O Astronauta de Mármore



Kid Abelha

 Lágrimas e chuva



UNS & OUTROS
Carta Aos Missionários



Capital Inicial (1986) 

 Fátima



Camisa de Vênus

Eu não matei Joana Darc




Engenheiros do Hawaii 

 Toda Forma de Poder




Kid Abelha 

 Como eu quero



ira! 

envelheço na cidade



Engenheiros do Hawaii 

 Terra de Gigantes






RPM 

ALVORADA VORAZ 1987





Kid Abelha - Nada tanto assim




Nenhum de Nós 

 Camila




TITÃS 

HOMEM PRIMATA 1985




Legião Urbana 

 Pais e Filhos






Lobão 


 Rádio Blá






Kid Abelha 

 Pintura Intima






Cazuza 

 Ideologia



Engenheiros do Hawaii 

 Infinita Highway - 1988


Infinita Highway

1996


Paralamas do Sucesso

 Meu Erro


LEGIÃO URBANA - Que País É Este




Plebe Rude 

 Até Quando Esperar




CAPITAL INICIAL 

MÚSICA URBANA




Ira! 

Núcleo Base






Cazuza 

 Burguesia




Os Paralamas Do Sucesso 

 Óculos



Legião Urbana 

Geração Coca-Cola






RPM  

" Radio Pirata "




Herva Doce - 1985

"Amante Profissional"


 Paralamas Do Sucesso   

Vital e sua Moto







TITÃS 

MARVIN 1986






O Rock dos anos 80



Brasília 50 anos - Música Urbana


ENTREVISTA COM LEGIÃO  I

PARTE II

PARTE III

PARTE IV

PARTE V

PARTE VI

PARTE  VII



Essas músicas marcaram e marcarão para sempre as nossas vidas, nós que tivemos o privilégio de viver a adolescência e juventude nos anos 80. Faziam parte de nosso cotidiano, em casa ouvindo "disco" ou assistindo aos primeiros programas de TV só de "vídeos clip"... a tradução das músicas em clips foi para mim quase que "revolucionário", era incrível "ver" as músicas. Na Universidade era só o que se ouvia, nas festas das "repúblicas", nas festas das cantinas do IFCH, da Física... Era uma efervescência maravilhosa, mistura de cultura, estudo, politização... estávamos saindo da Ditadura Militar. Quantos shows pelas "Diretas Já" aconteceram no Ciclo Básico da Unicamp, em quanta gente "famosa" nos esbarrávamos nesse período e nem sabíamos... era tão normal... 

MAS O QUE EU NUNCA VOU ESQUECER: CURTI MUITO UMA APRESENTAÇÃO LINDA DA "LEGIÃO URBANA", ALI NO CICLO, APINHADO DE ESTUDANTES ATÉ NOS TELHADOS... E A GENTE ALI, CANTANDO COM AQUELES MENINOS QUE ERAM COMO A GENTE: IRREVERENTES, CÍNICOS, CRÍTICOS, TRAZIA UMA CERTA ANGÚSTIA PRÓPRIA DA JUVENTUDE, FALAVA DO AMOR E DO DESAMOR.


Não falo com um saudosismo bobo, continuo curtindo muita gente nova que veio depois disso. Mas falo como alguém que tem orgulho de pertencer a essa geração de brasileiros. E confesso que sou muito mais otimista hoje e acredito que melhoramos em muitas coisas e temos muito mais a melhorar.

O DIFERENTE HOJE, DAQUELA GERAÇÃO, É QUE NOS DAMOS MAIS VALOR POR SER BRASILEIRO, ACREDITAMOS MAIS EM NÓS, NOS RECONHECEMOS EM NÓS MESMOS E NÃO PRECISAMOS MAIS DE VELHOS ESPELHOS EMPRESTADOS.

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